Família de eletricista morto pode ser indenizada em quase R$1 milhão.

O trabalhador era eletricista desde 1990 e sofreu um acidente de trabalho em 2018

Parintins (AM) – A viúva e a filha do trabalhador morto em acidente de trabalho ocorrido em Parintins, no interior do Amazonas, em 2018, serão indenizadas em R$ 986 mil. A decisão foi da Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (Amazonas e Roraima). Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O trabalhador eratricista da Amazonas Energia desde 1990. Eleva serviços de manutenção nas redes de distribuição de energia, sofreu um choque elétrico e caiu desacordado de uma altura aproximada de 11 metros. O eletricista, que trabalhou 28 anos para empresa, faleceu no local do acidente.

Ao ajuizar uma ação trabalhista no TRT-11, uma viúva do trabalhador pediu o pagamento de indenização por danos materiais e morais que somavam mais de R$ 4,5 milhões. Em menos de um ano do início do processo de trabalho da 16ª Vara do Trabalho de Manaus, Sandra Mara Freitas Alves, sentenciada condenando a empresa a pagar, à viúva e à filha do trabalhador falecido, o valor de R$ 986.622 ,96 a título de indenização por danos morais e danos materiais.

Ao analisar como provas no processo, a empresa observou que a atividade pode ser considerada um funcionário de risco, justificando a responsabilidade civil da trabalhadora, a empresa não forneceu os treinamentos de segurança, a empresa o treinamento adequado. Desta forma, Sandra era uma ameaça exclusiva de alegação da Amazonas Energia (excluída a culpa da responsabilidade civil).

Inconformados com a decisão, tanto a empresa quanto a família do eletricista Recorrendo à segunda instância do TRT-11. A sentença de primeiro grau foi confirmada por unanimidade pela Segunda Turma do TRT-11, conforme acórdão proferido em grau de recurso ordinário.

O relator do acórdão, desembargador Lairto José Veloso, manteve a sentença de origem. Além do relator, participou do julgamento como desembargadoras Joicilene Jerônimo Portela e Eleonora de Souza Saunier.

Fonte: Em tempo